"— Bom, acho que talvez meu pai é que tava certo… Ele
sabia das coisas e usava aquele papo furado de homem-não-chora pra disfarçar.
— Pra disfarçar o quê?
— Que nada dura pra sempre… É melhor evitar a emoção do que cair na conversa dela e virar escravo dela, e como nada dura pra sempre, no fim, tudo o que um dia foi bom sempre acaba doendo pra cacete."
— Pra disfarçar o quê?
— Que nada dura pra sempre… É melhor evitar a emoção do que cair na conversa dela e virar escravo dela, e como nada dura pra sempre, no fim, tudo o que um dia foi bom sempre acaba doendo pra cacete."
"Te amei desde aquele dia em que olhei nos teus olhos
pela primeira vez, me encarando do alto da poltrona daquele ônibus. Talvez eu
não soubesse disso ainda, mas percebi que alguma coisa aconteceu comigo naquele
momento, e que eu jamais poderia abrir mão de você."
"— Você nunca chora? — pergunto. — Nem por outros
motivos? Alguma vez você já chorou?
Ele bufa.
— Claro. Todo mundo chora, até caras fortões como eu.
— Tá, me diz uma vez.
Ele responde com facilidade:
— Um… um filme me fez chorar, uma vez — mas de repente parece constrangido, e talvez arrependido da resposta.
— Qual filme?
Ele não consegue me olhar nos olhos. Sinto o clima pesando menos entre nós, apesar do motivo por trás do peso.
— Que importa isso? — Andrew desconversa.
Sorrio e chego mais perto dele.
— Ah, conta logo, vai, que foi, acha que vou rir de você e te chamar de mulherzinha?
Ele abre um tênue sorriso por baixo do rubor constrangido do seu rosto.
— Diário de uma Paixão — ele diz, tão baixo que não consigo entender direito.
— Você disse Diário de uma Paixão?
— É! Chorei vendo Diário de uma Paixão, tá?
Andrew me dá as costas e eu uso todas as minhas forças para não cair na risada. Não acho nada engraçado ele ter chorado vendo Diário de uma Paixão; o que é engraçado é ele ficar tão humilhado por admitir.
Eu rio. Não consigo segurar, o riso simplesmente escapa."
Ele bufa.
— Claro. Todo mundo chora, até caras fortões como eu.
— Tá, me diz uma vez.
Ele responde com facilidade:
— Um… um filme me fez chorar, uma vez — mas de repente parece constrangido, e talvez arrependido da resposta.
— Qual filme?
Ele não consegue me olhar nos olhos. Sinto o clima pesando menos entre nós, apesar do motivo por trás do peso.
— Que importa isso? — Andrew desconversa.
Sorrio e chego mais perto dele.
— Ah, conta logo, vai, que foi, acha que vou rir de você e te chamar de mulherzinha?
Ele abre um tênue sorriso por baixo do rubor constrangido do seu rosto.
— Diário de uma Paixão — ele diz, tão baixo que não consigo entender direito.
— Você disse Diário de uma Paixão?
— É! Chorei vendo Diário de uma Paixão, tá?
Andrew me dá as costas e eu uso todas as minhas forças para não cair na risada. Não acho nada engraçado ele ter chorado vendo Diário de uma Paixão; o que é engraçado é ele ficar tão humilhado por admitir.
Eu rio. Não consigo segurar, o riso simplesmente escapa."
“- Acho que o amor nunca acaba de verdade quando a gente ama aguém
– digo, e vejo um pensamento passar por seus olho. – Acho que quando você se
apaixona, quando ama de verdade, é amor para a vida inteira. Todo os resto são
só experiências e ilusões”
“- Bom todo undo precisa de ajuda para se sevir vivo de novo,
de vez em quando.”
- Não – Camryn corrige, séria, e meu olhar volta para ela -,
eu não disse de novo, Andrew; por me fazer sentir viva pela primeira vez”
“- Dor é dor, gata – Cada vez que andrew me chama de ‘gata’,
presto mais atenção nisso do que em qualquer outra coisa que ele diz – Só porque
o problea de uma pessoa é menos trumático que o da outra, não significa que
deva doer menos.”
Beijos e Abraços
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